quarta-feira, 20 de abril de 2016

Por trás dos extremos.

     Escrever em tempos de extremos é viver entre o, se falar demais é direita, se defender demais é esquerda, se colocar verde e amarelo é coxinha e vermelho é coisa de mortadela.
    Difícil se expressar sem se posicionar, sem representar os coxinhas ao achar que o governo tem dificuldades de governar, e sem ouvir gritos lá do fundo, "PETISTA!", se eu me opor e disser que a crise é mundial, então talvez não seja só o governo aqui que vá mal.
    O povo parece perdido sem um ideal real, e vem aquele bom e velho jeito brasileiro, de ouço aqui, reproduzo ali, acho uns que concordam com meu jeito de pensar e os que reprovam minha forma de olhar os fatos e ai, POW! A formula pra dividir uma nação com a ajuda das mídias de massa que são, "a liberdade de expressão sem opinião", mas que tem partido, oposição e dão a um único lado o direito da resposta a acusação, enfim, sem lado é o que as mídias são; Viva a liberdade de informação!
    Voltando aos políticos, afinal sem eles não existira muro para isolar o Nordeste, pra separar os verde amarelos dos vermelhos, para dar ao povo duas "ideologias" distintas pela qual se lutar, duas facções extremistas em seus pontos divergentes. Há já antes citada esquerda dos mortadelas que apoiam a democracia e usa vermelho, e do outro lado não menor que isso a direita do verde e amarelo que esta cansada de tanta corrupção e acha que a saída da presidenta é a solução, os coxinhas.
     No final das contas acho que só o povo ainda não percebeu que essa briga não deveria ter divisão, lado, partido e sim um povo único, unido por um bem coletivo. A democracia sem corrupção, sem lado, partido, sem cor, a democracia tendo o sentido que já à cabe, "governo do povo", então deixemos o extremismo das cores que tem segregado o pais de lado por um minuto pra pensar se essas "ideologias" que temos defendido nos veste ou nos foi vestida pelas mídias de massa e os políticos que querem benefícios.
    "Todo poder emana do povo", esse é o artigo 1° da Constituição que deixa mais que claro que o povo não é a peça mas a mão que escolhe a peça, e é disso que precisamos lembrar. O não, tem que ser dito ao extremismo que tem levado ao ódio para um contra os outros, e o sim precisa ser gritado pra que se olhe pra quem esta colocando o povo contra o povo na tentativa de se tornar a mão ao invés da peça.

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